O cemitério municipal de Santo Amaro é uma necrópole e velório localizado na cidade de São Paulo, no bairro homônimo, zona sul da capital paulista. A Cortel São Paulo administra e faz a manutenção do cemitério Santo Amaro e mais 4 cemitérios na grande São Paulo. Cemitério Dom Bosco, Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo e Araça.

História

O bairro teve como precursor religiosos o padre São José de Anchieta, que vindo de São Paulo de Piratininga, observou na região, um desenvolvimento notável de colonos e índios catequizados, observando potencial para tornar-se um novo povoado, assim surgiu a primeira capela de Santo Amaro.[1]

Foi oficialmente inaugurado em 1856, após decreto imperial, a Lei Régia de 1 de Outubro de 1828, de Dom Pedro I, alterando uma lei que proibia sepultamentos no interior das igrejas, devido o fato de em certo ponto ficar insurportável adentrar o ambiente devido o cheiro dos corpos em decomposição[1]. Estão sepultados ali alguns personagens históricos local e até do Brasil, como o poeta Paulo Eiró, José Foster (comandante da Guerra da Cisplatina, nascido em Wertemberg em 27 de setembro de 1800 e falecido em 14 de outubro de 1886 em Santo Amaro), Karl Czernik e Júlio Guerra além de diversos imigrantes alemães.[2] Com a demanda populacional, foi fundado em 1856 o cemitério de Santo Amaro, cemitério público mais antigo da cidade ao bater o cemitério da Consolação inaugurado em 1858. Contudo o cemitério mais antigo de São Paulo é particular e trata-se do Cemitério da Colônia.[2]